O porre do czar russo que não aconteceu

O porre do czar russo que não aconteceu

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Em maio de 1917, torpedeado por submarino alemão, afundava no Mar Báltico, Norte da Europa, o S/S Kyros.  Somente 102 anos depois do naufrágio, empresa Ocean X revelaria a carga dessa embarcação:  600 garrafas de conhaque e 300 garrafas de licor de ervas destinadas ao czar russo Nicolau II.

Naquele momento, o Europa vivia as turbulência da I Guerra Mundial. Ao mesmo tempo,  a Rússia era varrida por uma Revolução Comunista.  Foi nesse cenário que o navio deixou a Suécia, afundado pouco tempo depois. Segundo a Ocean X,  a tripulação foi resgatada e levada de volta ao país de origem.

Graças as condições propiciadas pelo Mar Báltico – águas frias e escuras – o navio foi preservado. Quando foi encontrado, o tesouro do S/S Kyros estava avaliado em 4,7 milhões de libras esterlinas, cerca de R$ 35 milhões. Mas em leilão realizado em 2011, uma garrafa de champanhe encontrada na embarcação foi arrematada por US$ 43 mil (aproximadamente R$ 230 mil).

Por muitos anos,  a equipe da Ocean X trabalhou na limpeza do navio, retirando restos de redes de pescas abandonadas.  Foi quando após uma inspeção, os mergulhadores descobriram as bebidas, outros artefatos, além de um carregamento de armas.

Será elas impediriam a morte do czar pelos bolcheviques? Como o S/S Kyros nunca chegou ao seu destino, não sabemos o que poderia ter acontecido e se a carga mudaria os rumos da Revolução Russa.

Outra dúvida é se as bebidas podem ser consumidas, mas isso os cientistas se encarregarão de responder, após finalizar os exames laboratoriais na carga.

A ilha espanhola que foi preservada por um jovem escocês

A ilha espanhola que foi preservada por um jovem escocês

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A ilhota chamada do Frade,  na costa do município de Águilas, em Murcia (Espanha) é conhecida por ser um rico sítio arqueológico com materiais de alguns povos que passaram pela região como os romanos e muçulmanos. Mas a história do local também passa por um misterioso morador:  Hugh Pakenham Borthwick.

Borthwick era um jovem inglês que habitou a região a partir de 1912. Segundo os historiadores, chegou ao local acompanhado por dois empregados e vários cachorros. Morou sobre uma espetacular jazida arqueológica, onde havia possíveis restos de um edifício monumental, moedas, um assentamento romano e evidências muçulmanas.

Antes do morador ilustre, toda essa riqueza despertou o interesse, por exemplo, do Rei Carlos III, que enviou uma expedição que documentou o muro que cerca parcialmente a ilha. No entanto, o jovem escocês nunca se interessou em explorar este material. Em 1920, sem razões aparentes, abandonou o lugar, que nunca mais voltou.

Quarenta e oito anos depois, 1968, os descendentes Borthwick pediram a propriedade da ilhota em formato cônico com uma área de 6,2 hectares e que se eleva a uma altura máxima de 93 metros acima do nível do mar. Porém já havia prescrevido o prazo e o tesouro arqueológico passou, dessa forma, às mãos do Estado.

Cientistas que tentam completar um quebra-cabeças

Os especialistas  da Área de Arqueologia da Universidade de Murcia (Grupo de pesquisa iArqUM) e do Museu Arqueológico de Águilas veem estudando o local desde 1979, quando começaram as escavações.  Os primeiros vestígios encontrados foram de artefatos romanos. No entanto, desde que foi encontrada uma necrópole islâmica com uma tumba infantil, os estudos apontam para outra direção. Há muitos mistérios a serem desvendados neste pequeno pedaço do Mediterrâneo.

Outro mistério que cerca Frade é um muro que rodeia a ilha. A primeira referência  sobre a construção corresponde ao tenente-coronel do corpo dos engenheiros espanhol Juan Escofet que, em 1773, o interpretou como “uma fortificação”, uma muralha. Foi construído com alvenaria e a erosão marinha o deteriorou. Quevedo suspeita, entretanto, que não se trata propriamente de uma muralha, “e sim de uma poderosa estrutura que ajudou no desenvolvimento urbanístico da ilha”. Por enquanto, não foi possível datar com precisão sua edificação e determinar sua função exata.

Um barco cheio de ânforas romanas e lingotes; tanques espalhados pela ilha; além de vários fragmentos que estão espalhados pela região. Nada disso despertou a curiosidade de Hugh Pakenham Borthwick, mas agora estão sendo usados para tentar responder as questões dos pesquisadores.

Com informações do El País.

Grécia deve ganhar primeiro museu subaquático em 2021

Grécia deve ganhar primeiro museu subaquático em 2021

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A Grécia é conhecida por preservar muitos monumentos clássicos como o Partenon. Agora, quem for visitar o país, também poderá se deliciar com um museu subaquático. A atração iria ser inaugurada no ano passado, mas teve a abertura adiada por causa da pandemia da Covid-19.

O museu está localizado no Parque Nacional Marinho de Alonissos e Espórades do Norte, no Mar Egeu. O local é a maior reserva de proteção marinha da Europa e, por causa do medo dos saqueadores, tinha o acesso restrito a pesquisadores e quem tivesse uma licença especial. Agora, mergulhadores amadores podem se aventurar nos 24 metros de profundidade e conhecer os destroços preservados do naufrágio de Peristera de 425 a.C.

Testes durante a pandemia

O ano de 2020 foi péssimo para o Turismo. Por causa disso, o museu realizou um projeto piloto entre agosto a outubro do ano passado. Mergulhadores amadores, acompanhado por instrutores puderam visitar a área do naufrágio

“Tem havido um bastante interesse do mundo todo. É a primeira vez que o local recebe tantos mergulhadores experientes. Acredito que, nos próximos anos, Alonissos ocupará seu lugar no mapa de mergulho global”, afirma Kostas Efstathiou, do Centro de Mergulho Alonissos Triton, em entrevista a National Geographic.

Para quem era mergulhador avançado houve a disponuibilização de quatro visitas por dia, e aqueles sem experiência em mergulho podiam fazer aulas para conhecer o local.  Quem não quiser participar desta aventura, mas deseja conhecer o local, poderá ver imagens em tempo real por meio de uma câmera. Há outras quatro, porém só os cientistas têm acesso a elas.

Mesmo com restrições de viagem em vigor impostas pelo coronavírus, a fase piloto do museu atraiu 66 visitas subaquáticas programadas e 246 mergulhadores visitantes, um cenário inicial otimista para a inauguração oficial, prevista para junho de 2021.

As histórias mais relevantes para os nossos leitores

As histórias mais relevantes para os nossos leitores

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O ano de 2020 não foi fácil para ninguém.  Mas vamos terminá-lo mostrando quais foram os artigos mais lidos neste blog, em um ano que tivemos nossas atividades suspensas por causa do isolamento imposto na maior parte do Brasil.
Neste ano falamos sobre sete curiosidades do memorável Jacques Cousteau, pesquisador, mergulhador que inspira muita gente mundo afora. Sempre bom lembrar, sobretudo, do entusiasmo deste francês em conhecer o mundo e preservá-lo.
O ano foi tão estranho que até inauguraram o primeiro museu subaquático do mundo, na Austrália. Detalhe que a atração fica bem próxima da Grande Barreira de Corais, considerado um dos Patrimônios da Humanidade.
E por falar em recifes, mostramos um estudo que propõe uma nova abordagem em mergulhos feitos neste ecossistema. O mergulho é uma atividade humana que interfere no Meio Ambiente, por isso, é necessário medir os impactos e repensar as nossas atitudes,
Falamos também sobre morte… mas de transatlânticos! Você sabia que existe um ‘cemitério’ para eles? Com a pandemia da Covid-19 muitos deles foram sepultados por causa do aumento das dívidas das empresas de turismo.
Mas também trouxemos uma novidade para quem tem medo de mergulhar. Uma espécie de boia que ajuda na flutuação e aumenta a confiança de quem está começando a se aventurar.

Esperamos um 2021 melhor e com vacina. Feliz Ano Novo!

Hilma Hooker: o cargueiro que virou local de mergulho

Hilma Hooker: o cargueiro que virou local de mergulho

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Era verão de 1984 quando o Hilma Hooker, cargueiro holandês de 1951, apresentou problemas em Bonaire, no Caribe, e foi rebocado porto de Kralendijk com dificuldades técnicas.  A embarcação de 236 pés, construído em Krimpen aan den IJssel, na Holanda, começava a levantar suspeitas das autoridades locais.
De pose da documentação do navio, elas fizeram uma pesquisa na Interpol e no FBI e descobriram que o cargueiro vinha sendo investigado por tráfico de drogas. Vasculhando a embarcação, descobriram uma falsa antepara com 10 toneladas de maconha. A tripulação do Hilma Hooker foi presa e, o navio, apreendido.
Mas operadores de mergulho viram na embarcação uma possibilidade de construir um local que serviço de atração para quem quisesse se aventurar nas águas de Bonaire e pressionaram o governo. A localização do naufrágio foi escolhida a dedo para mergulhadores; fica a pouca distância da costa, próxima a dois recifes de coral e dentro de limites do mergulho recreacional. No 12 de setembro de 1984 o Hilma Hooker foi afundado.
Este vídeo mostra como é explorar o cargueiro holandês. Em nosso último post mostramos a farra do uísque.

Conheça o cemitério dos transatlânticos na Turquia

Conheça o cemitério dos transatlânticos na Turquia

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A crise provocada pelo novo coronavírus acertou em jeito as empresas de cruzeiro. Um sinal disso está na cidade de Aliaga, na Turquia, onde está localizado um estaleiro especializado em reciclagem naval e que agora é o destino de transatlânticos de empresas como Pullmantur, Carnival Cruises e Royal Caribbean.

Uma matéria do jornal O Globo mostra que a cidade, que está bem próxima de portos turcos de Bodrum, Kusadasi e Istambul, que dão acesso mezzo europeu e mezzo asiático, virou destino para os transatlânticos. A crise na indústria de turismo fez que os cruzeiros sumissem do litoral da Turquia e, quando eles aparecem, o destino é o ferro velho de Aliaga.

Algumas das embarcações já estiveram na costa brasileira. Mas enquanto a situação na área turística é bem ruim, quem trabalha no desmonte dos transatlânticos não tem do que reclamar. Segundo Kamil Onal, presidente de uma das associações de reciclagem naval da cidade, o movimento desse setor nunca foi tão bom.

Mas depois da pandemia, os navios de cruzeiro mudaram o curso em direção a Aliaga de uma forma muito significativa. Houve um crescimento do setor por conta da crise. Quando os navios não encontraram trabalho, passaram a desmontar“, disse em entrevista à Reuters.

Alguns desses transatlânticos são considerados clássicos como é o caso do Sovereign,  considerado um dos primeiros “meganavios”. Ele foi o precursor das embarcações gigantescas que conhecemos atualmente hoje. Com 12 deques, foi o maior navio do mundo em sua época, e estabeleceu padrões de grandeza, design e áreas de lazer a bordo seguidos pelas décadas posteriores. Esteve no Brasil em 2008.
Outro clássico que está sendo desmontado é o Monarch, inaugurado 1991 e que é de uma classe semelhante ao Sovereign. Ele foi o primeiro grande navio de passageiros a ser comandado por uma mulher, a sueca Karin Stahre-Janson, em 2007. Mas nem toda essa história foi capaz de impedir o destino dele.
A matéria mostra ainda que o desmantelamento de um navio de passageiros completo, do porte dos transatlânticos, pode levar cerca de seis meses. Até janeiro de 2020, o  estaleiro gerou um volume de 700 mil toneladas de aço desmontado e deve chegar a 1,1 milhão de toneladas por mês até o final do ano. Nesta área nada é desperdiçado e até os componentes não metálicos são reaproveitados por gente do setor de hotelaria, que visitam o local para procurar itens.

Naufrágio criou ‘farra do uísque’ na Escócia

Naufrágio criou ‘farra do uísque’ na Escócia

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Sempre gostamos de falar sobre mistérios e lendas, mas sem essa de história de pescador.  Foi o caso do naufrágio do cargueiro SS Politician, na Ilha de Eriskay, costa Escócia, durante a 2ª Guerra Mundial. Esse navio gerou uma farra do uísque, na época uma bebida muito valiosa por causa da escassez.

Conheça a história neste podcast da BBC Brasil.

Como foi mostrado pela emissora, a farra do uísque virou livro e ele foi adaptado para o cinema. A comédia ‘Wishy Galore’ (2017) é uma refilmagem de uma produção lançada em 1949.
Alguns mergulhadores visitaram o naufrágio escocês em 2016 e colocaram as imagens no YouTube como mostra o vídeo abaixo.
A farra do uísque lembra muito o ‘Verão da Lata’, ocorrido no Brasil em 1987.  Mas isso é história para outro post.

Rio de Janeiro terá guia de mergulho com mapeamento de belezas naturais

Rio de Janeiro terá guia de mergulho com mapeamento de belezas naturais

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O Rio de Janeiro tem muitas belezas escondidas do fundo do mar e que agora estão sendo reveladas no primeiro guia de mergulho do Rio de Janeiro. Um mapeamento que é resultado do projeto Ilhas do Rio, criado pelo Museu Nacional. Dentre os tesouros identificados está uma “esponja-carioca” de cinco centímetros de diâmetro, chamada Latrunculia janeirensis, espécie descoberta há seis anos.

O lançamento do ‘Guia de Biodiversidade Marinha e Mergulho nas Ilhas do Rio’ está previsto para dezembro. No projeto estão envolvidos 19 pesquisadores do Rio e de São Paulo, que mapearam 300 espécies da fauna e da flora marinha. Eles destacaram também 10 pontos da costa, incluindo naufrágios, como pontos de mergulho. Tudo com informações e fotos, na publicação que será bilíngue e gratuita.

Revelações do Guia

Dentre o conteúdo que será apresentado no guia, estão informações sobre espécies que até agora só podem ser encontradas no Monumento Natural das Ilhas Cagarras. A área é habitat do polvo Octopus Vulgaris, um molusco que é cobiçado pelos pescadores. Também é lá que podem ser visto ouriço-do-mar-gigante (Diadema antillarum), raro no litoral carioca, mas que pode ser observado nas ilhas Comprida e Filhote da Cagarra.

Com informações de O Globo.

As imagens impressionantes de um concurso de fotografia subaquática

As imagens impressionantes de um concurso de fotografia subaquática

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O concurso de fotografia subaquática Scuba Diving’s 2019 divulgou vencedores deste ano. A competição acontece há 15 anos, sempre revelando o talento e a criatividade de fotógrafos submarinos ao redor do mundo. Foram 2.560 imagens inscritas, enviadas por profissionais e amadores, dividas nas categorias Ambiente, Câmera Compacta, Macro e Grande Angular. Separamos as fotos que foram premiadas.

Melhor Foto: Jack Israel
Câmera: Nikon D750
História da foto: A imagem foi feita na Enseada Rasa, localizada no Mar de Cortez, no México. Segundo Jack, ele e 19 mergulhadores russos mergulharam e, com as luzes dos seus equipamentos, começaram a atrair plânctons. Com isso, um cardume de arraias se aproximou e para evitar um choque com os peixes, o fotógrafo acionou a câmera, tirando as fotos e afastando os animais.

Ambiente

Florent Gooden, Guadalupe Island, Mexico
Florent Gooden, Guadalupe Island, Mexico

1º Lugar: Florent Gooden, Ilha de Guadalupe, México
Câmera: Canon 1DX Mark II
História da foto: Era o segundo dia de mergulho dentro da jaula na costa da Ilha de Guadalupe. Pela manhã não houve muito movimento, conta o fotógrafo. No entanto, à tarde, um tubarão com cerca de cinco metros apareceu.

Primeiramente, o peixe encostou na isca de atum e desapareceu. Mas, usando o instinto dos grandes caçadores, o grande tubarão branco voltou, desta vez pegando a isca. Foi tudo muito rápido, mas segundo o mergulho, houve tempo suficiente para enquadrar e tirar a foto enquanto o tubarão comia a pesca.

2º lugar: Franco Tulli, Estreito de Cabo, Indonesia
Câmera: Canon 7D Mark II
História da foto: O animal é um pequeno polvo de côco de 5 cm. A foto foi feita em fundo arenoso a 18 metros de profundidade, usando uma lente para macro e um dispositivo inserido no flash chamado snoot, que cria uma luz cônica. A maior dificuldade, segundo o fotógrafo, era o tempo limitado para a foto e colocar o snoot na posição correta e acertar a luz. A imagem não precisou de nenhum corte.

3º lugar: Galice Estreito de Cabo, Indonesia
Câmera: Olympus OM-D E-M1 II
História da foto: Durante um mergulho nas águas escuras, o fotógrafo notou que um pequeno peixe nadando ao lado de uma água viva a 19 metros de profundidade. Muitos animais usam esse artifício para se proteger. Para fazer a foto, ele teve que esperar o momento certo para que as duas espécies se alinhassem.

Câmera Compacta

Kyungshin Kim, South Korea
Kyungshin Kim, South Korea

1º lugar: Kyungshin Kim, South Korea
Câmera: Olympus Tough TG-4
História da foto: Inicialmente, o mergulhador tinha a intenção de fotografar anêmonas a 21 metros de profundidade por causa da água fria. Ele já estava voltando para a superfície quando encontrou essa colorida água-viva.

2º lugar: Nikki Hazouri, Grande Cayman, Ihas Caymam
Câmera: Olympus Tough TG-5
História da foto: O fotógrafo mergulhou na localidade conhecida como Gruta do Diabo, conhecida pela população de pirapemas. Estava escuro e havia um peixe se escondendo embaixo de uma borda. Foi quando ele colocou a mão sobre o local e decidiu tirar uma foto, usando a luz ambiente. O resultado foi essa imagem.

3º lugar: Juho Karu, Taveuni, Fiji
Câmera: Olympus Tough TG-5
História da foto: Durante um mergulho no Garden Island Resort, na Ilha de Taveuni, em Fiji, local conhecido pela sua barreira de corais, o mergulhador encontrou esse camarão mantis, procurando material para construir uma casa. Ao notar a presença do fotógrafo, o animal se escondeu em uma fenda, mas ele não desistiu. Com uma lanterna, ele iluminou o local até que o crustáceo se acostumar, sair novamente e conseguir a imagem.

Macro

Nicholas Samaras, Stratoni, Greece
Nicholas Samaras, Stratoni, Greece

1º lugar: Nicholas Samaras, Stratoni, Grécia
Câmera: Canon EOS 5D Mark II
História da foto: Stratoni é um pequeno golfo no Mar Egeu, que costumava ser um local rico em vida marinha – incluindo cavalos-marinhos. Três décadas de pesca predatória destruiu o fundo do mar, que depois foi varrido por uma inundação. Recentemente, uma equipe de biólogos redescobriu a região, então o fotógrafo decidiu ir até lá para fotografar o seu peixe predileto.

2º lugar:  Tobias Friedrich, Tulamben, Bali, Indonésia
Câmera: Canon EOS-1D X Mark II
História da foto: Durante um mergulho nas águas escuras de Tulamben, uma lula de recife nadou próximo do mergulhador. Depois de fotografar o molusco com as configurações normalmente usadas para esse tipo de ambiente, ele resolveu mudar, usando uma velocidade mais lenta do obturador da câmera para captar a sombra em torno do animal. Foram necessárias várias tentativas até chegar ao resultado final.

3º lugar: Marco Gargiulo, Sorrento, Itália
Câmera: Nikon D850
História da foto: A imagem do John Dory, também conhecido como Zeus Faber foi capturada durante um mergulho noturno em Marina Grande, no Golfo de Nápoles. O fotógrafo mora perto da região e revelou que ela é ótima para fotografias, principalmente no inverno.

Grande Angular

Gabriel Barathieu, Mayotte
Gabriel Barathieu, Mayotte

1º lugar: Gabriel Barathieu, Mayotte, Oceano Índico
Câmera: Canon EOS 5DS R
História da foto: A foto foi tirada na Lagoa de Mayotte, um arquipélago localizado entre Moçambique e Madagascar pela manhã. O fotógrafo saiu de madrugada pela tentar ver baleias jubarte em um momento tranquilo. Ele deu sorte e acabou encontrando mãe e filho, fazendo uma foto há menos de um metro dos animais. Segundo o mergulhador, para tirar a foto é necessário que os mamíferos aceitem a sua presença.

2º lugar: – Hannes Klostermann, Homestead, Flórida (EUA)
Câmera: Nikon D500
História da foto: A foto foi feita no Everglades Outpost, uma região de proteção de uma organização educacional sem fins lucrativos. Os jacarés são levados para lá porque poderiam ser mortos ou feridos.

3º lugar: Pier Mane, Trou-Aux-Biches, Mauritius
Câmera: Olympus E-M1 Mark II
História da foto: Grand Baie e Trou-aux-Biches são uns dos pontos mais interessante das Ilhas Maurício. As zonas de mergulho são formadas por recifes artificiais, resultado de naufrágios programados. Na foto está o KT Mawar, um pesqueiro chinês e peixes que estavam buscando refúgio dentro dele.

Quatro naufrágios que você precisa conhecer

Quatro naufrágios que você precisa conhecer

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Príncipe das Astúrias

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Considerado o maior naufrágio com o maior número de mortes do Brasil, o navio Príncipe das Astúrias era um transatlântico que fazia linha de passageiros e cargas entre Buenos Aires e Barcelona. Afundou no dia 5 de março de 1916, quando se dirigia ao porto de Santos, fazendo sua sexta viagem à América do Sul. Oficialmente havia a bordo 654 pessoas, 193 dos quais, tripulantes.

Relatos dão conta que havia um volume de 11 toneladas de ouro pode estar escondido em alguma ilha do arquipélago de Ilhabela, área onde o navio encontra-se afundado. Mas o mergulho não é fácil: exige equipamentos técnicos e o local tem baixa visibilidade.

Corveta Ipiranga

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Era uma embarcação da Marinha Brasileira que afundou em 1983 em Fernando de Noronha. Os destroços estão numa profundidade de aproximadamente 62 metros, uma visita obrigatória para mergulhadores que passam pelo arquipélago.

A Corveta teria se chocado numa rocha quando fazia um patrulhamento perto da ilha. Os relatos dão conta que a embarcação demorou oito horas para afundar e os marinheiros foram resgatados pelos pescadores de Fernando de Noronha.

O misterioso navio Prince

O nau de guerra francesa saiu da França em direção à Índia quando pegou fogo e afundou, no dia 26 de Julho de 1752. Segundo relatos, o Prince transportava carga avaliada em mais de 5 milhões de libras, o que dá mais de 21 milhões em reais de hoje.

De sua tripulação de mais de 400 pessoas apenas nove sobreviveram. O mais interessante que há indicações diferentes para o local do afundamento: próximo a Natal, em Pernambuco, ou na Ilha de Ascensão. Um verdadeiro mistério!

Vapor Buenos Aires

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Depois da explosão de uma das caldeiras, a embarcação que seguia para o Rio de Janeiro, passou a navegar lentamente. Os passageiros perceberam que o navio se aproximava de uma ilha e avisaram ao capitão, que tinha deixado o imediato no comando da embarcação.
No entanto, o marujo só percebeu quando subiu ao convés, mas era tarde demais! Houve uma tentativa de reversão dos motores, mas o paquete acabou afundando próximo da Ilha Rasa, na madrugada do dia 24 de julho de 1890.

Houve uma investigação sobre as circunstâncias em que teria acontecido o sinistro. Uma vez que o mar estava calmo, o farol aceso e, o tempo, bom. Especulava-se que a embarcação foi afundada deliberadamente. Isso acontece para que o dono receba o dinheiro do seguro.

Prezados mergulhadores, clientes e amigos,

Em função da atual situação do Brasil e do mundo, de quarentena, isolamento físico e proibição de agrupamento de pessoas num mesmo local, teremos que alterar nossas atividades de mergulhos e de cursos. Nosso calendário está temporariamente suspenso até segunda ordem e deste momento em diante trabalharemos apenas com cursos sob consulta e demanda. Se você tem interesse em algum curso do Onda Azul ou parceiros, entre em contato por e-mail e nos conte sua necessidade. Iremos atender da melhor forma possível.

Desde já agradecemos a atenção e compreensão,

Paulo Guilherme Pinguim
Fundador do Centro de Estudos do Mar Onda Azul