Conheça o cemitério dos transatlânticos na Turquia

Conheça o cemitério dos transatlânticos na Turquia

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A crise provocada pelo novo coronavírus acertou em jeito as empresas de cruzeiro. Um sinal disso está na cidade de Aliaga, na Turquia, onde está localizado um estaleiro especializado em reciclagem naval e que agora é o destino de transatlânticos de empresas como Pullmantur, Carnival Cruises e Royal Caribbean.

Uma matéria do jornal O Globo mostra que a cidade, que está bem próxima de portos turcos de Bodrum, Kusadasi e Istambul, que dão acesso mezzo europeu e mezzo asiático, virou destino para os transatlânticos. A crise na indústria de turismo fez que os cruzeiros sumissem do litoral da Turquia e, quando eles aparecem, o destino é o ferro velho de Aliaga.

Algumas das embarcações já estiveram na costa brasileira. Mas enquanto a situação na área turística é bem ruim, quem trabalha no desmonte dos transatlânticos não tem do que reclamar. Segundo Kamil Onal, presidente de uma das associações de reciclagem naval da cidade, o movimento desse setor nunca foi tão bom.

Mas depois da pandemia, os navios de cruzeiro mudaram o curso em direção a Aliaga de uma forma muito significativa. Houve um crescimento do setor por conta da crise. Quando os navios não encontraram trabalho, passaram a desmontar“, disse em entrevista à Reuters.

Alguns desses transatlânticos são considerados clássicos como é o caso do Sovereign,  considerado um dos primeiros “meganavios”. Ele foi o precursor das embarcações gigantescas que conhecemos atualmente hoje. Com 12 deques, foi o maior navio do mundo em sua época, e estabeleceu padrões de grandeza, design e áreas de lazer a bordo seguidos pelas décadas posteriores. Esteve no Brasil em 2008.
Outro clássico que está sendo desmontado é o Monarch, inaugurado 1991 e que é de uma classe semelhante ao Sovereign. Ele foi o primeiro grande navio de passageiros a ser comandado por uma mulher, a sueca Karin Stahre-Janson, em 2007. Mas nem toda essa história foi capaz de impedir o destino dele.
A matéria mostra ainda que o desmantelamento de um navio de passageiros completo, do porte dos transatlânticos, pode levar cerca de seis meses. Até janeiro de 2020, o  estaleiro gerou um volume de 700 mil toneladas de aço desmontado e deve chegar a 1,1 milhão de toneladas por mês até o final do ano. Nesta área nada é desperdiçado e até os componentes não metálicos são reaproveitados por gente do setor de hotelaria, que visitam o local para procurar itens.

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Paulo Guilherme Pinguim
Fundador do Centro de Estudos do Mar Onda Azul