Como as máscaras de mergulho ajudaram pacientes da Covid19
A Covid-19 tem colocado vários desafios ao longo do ano. Um deles é a produção de equipamentos em larga escala. No Brasil, elas foram transformadas em respiradores mecânicos para Unidades de Tratamento Intensivo, ajudando pacientes doentes a respirar. A ideia veio da Itália, quando o país era o epicentro da pandemia.
Aqui, no Brasil, a ideia foi adaptada por vários estados: Piauí, Rio de Janeiro e Minas Gerais, no interior do estado por um médico e professor da Universidade Federal de Lavras, Hélio Haddad Filho.
“Em cima dessas máscaras de mergulho, o snorkel, para respirar, é retirado, e adaptada uma conexão produzida em impressora 3D. A função desse conector, já que a máscara de mergulho pega o rosto todo, é uma máscara facial total, é impedir a eliminação de partículas respiratórias para o ambiente. O conector une a máscara ao ventilador mecânico”, explica Haddad.
O uso de máscaras de mergulho adaptadas possibilitaram o retardamento da intubação de pacientes doentes e também ajudaram no tratamento de quem teve que respirar utilizando os aparelhos mecânicos e saiu dos estado grave. Em geral, nesses casos, o doente precisa de auxílio mesmo após a recuperação.