Búzios vira território de disputa judicial
Búzios virou centro de uma batalha judicial: de um lado a Defensoria Pública que pediu o fechamento dos estabelecimentos do município e, do outro, comerciantes e a Prefeitura do Balneário. A disputa tem relação com o aumento do número de casos do novo Coronavírus na cidade.
Nesta semana, a Justiça determinou que o município volte a bandeira vermelha – Risco 3 e que os turistas hospedados na cidade devem deixar os hotéis, pousadas e imóveis de aluguel para temporada do município em até 72 horas. A medida tem como objetivo evitar o colapso da rede de saúde da cidade e impõe a necessidade de um isolamento completo da região. A multa pelo descumprimento é de R$ 100 mil.
Um ponto importante é que o município assinou um município assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Defensoria Pública em junho de 2020, no qual deve cumprir as exigências sanitárias e administrativas estabelecidas. Mas, até agora, nada foi feito.
Protestos
Inconformados com a decisão, trabalhadores da área comércio, hospedagem e do turismo fizeram um protesto nesta quinta-feira (18)em frente ao fórum da cidade e, de lá, seguiram para a prefeitura da cidade. Eles alegam que um novo isolamento na cidade trará um impacto econômico e social.
A Associação Comercial e Empresarial de Búzios promete brigar na Justiça para evitar que sejam estabelecidas novas medidas de isolamento no município.
Nota do município
"A Prefeitura de Búzios informa que as barreiras sanitárias da cidade estão funcionando com todo rigor conforme determinação do prefeito em exercício Henrique Gomes. Esclarecemos que o fato ocorrido por um período, em que veículos foram autorizados a entrar na cidade de forma aleatória, já foi corrigido e as barreiras seguem operando de acordo com as normas estipuladas pelo Decreto Municipal 1.366.
Economia versus Vida?
Com os casos de Covid-19 subindo no Brasil e fim do ano chegando novamente volta discussão sobre Economia versus Vida das Pessoas. Sem nenhuma iniciativa de proteção aos trabalhadores como o auxílio-emergencial colocaram no lado mais vulnerável – quem tem que trabalhar – entre a cruz e a espada.