Abrolhos: o paraíso das baleias jubarte

Abrolhos: o paraíso das baleias jubarte

imagem-destacada-abrolhos-o-paraiso-das-baleias-jubarte

Abrolhos resguarda uma porção significativa do maior banco de corais e da maior biodiversidade marinha do Atlântico Sul. O nome vem das formações rochosas que cercam o arquipélago e que dificultam a navegação e a chegada dos visitantes. Mas a principal atração é a observação das baleias Jubartes, o que é possível entre os meses de junho e novembro, quando há o processo de acasalamento e reprodução. Enquanto a melhor época para o mergulho é no final entre dezembro a fevereiro, quando as águas estão mais quentes e claras. Para desfrutar de tudo isso, aconselhamos a ida no intervalo entre os dois períodos.

Essa arquipélago, localizado na Bahia, entre os municípios de Alcobaça e Prado abrangendo o Recife de Timbebas; e outro a cerca de 70 quilômetros da costa, que engloba o Arquipélago dos Abrolhos. Uma área que já foi alvo de estudos do biólogo Charles Darwim em 1832 e abriga o maior banco de corais e da maior biodiversidade marinha do Atlântico Sul. Segundo um levantamento da biodiversidade realizado pelo ICMBIO, há aproximadamente 1.300 espécies, 45 delas consideradas ameaçadas, segundo listas da IUCN e do MMA. No entanto esta ainda não é o suficiente para atender a toda biodiversidade exclusiva da região. O Onda Azul, a Divers for Sharks e o Instituto Baleia Jubarte lutam para que a proteção seja ampliada em mais de 10 vezes para começar a englobar os mais diferentes tipos de estruturas e vidas no fundo.

A observação do fundo mar na área de maior biodiversidade marinha do Atlântico sul proporciona uma rica experiência aos visitantes. Seja em águas rasas ao redor das ilhas do Arquipélago, seja em áreas mais profundas, é possível observar peixes recifais, corais, gogônias, tartarugas marinhas entre tantos outros seres. O Parque abriga ainda três naufrágios abertos à visitação, e uma extensa área de chapeirões – formações recifais únicas, em formato de grandes cogumelos de até 30 metros.

O primeiro parque marinho nacional ainda é um local para a observação de uma diversidade de aves marinhas como atobás-mascarados, atobás marrons, fragatas, grazina do bico vermelho, grazina do bico amarelo. De março a setembro, milhares de beneditos ou viuvinhas pretas são avistadas utilizando a ilha Guarita para reprodução. Opção de aventura é o que não falta nesta porção do Brasil.

Prezados mergulhadores, clientes e amigos,

Em função da atual situação do Brasil e do mundo, de quarentena, isolamento físico e proibição de agrupamento de pessoas num mesmo local, teremos que alterar nossas atividades de mergulhos e de cursos. Nosso calendário está temporariamente suspenso até segunda ordem e deste momento em diante trabalharemos apenas com cursos sob consulta e demanda. Se você tem interesse em algum curso do Onda Azul ou parceiros, entre em contato por e-mail e nos conte sua necessidade. Iremos atender da melhor forma possível.

Desde já agradecemos a atenção e compreensão,

Paulo Guilherme Pinguim
Fundador do Centro de Estudos do Mar Onda Azul