Mostramos cinco apps essenciais para mergulhadores

Mostramos cinco apps essenciais para mergulhadores

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A tecnologia pode te ajudar a melhorar a experiência de mergulho com aplicativos. Instalados no celular, eles podem fornecer informações, ajudar no planejamento ou te ajudar a organizar os registros de suas aventuras. Conheça 5 apps que você deveria ter no seu celular.

DiveMate (Registros de Mergulho)

É um dos aplicativos mais populares para registro de atividades de mergulho, disponível para Android e iOS. Você vai poder colocar notas, vídeos e fotos e todas informações podem ser sincronizadas com o computador. Ele funciona mesmo quando não há conexão com a Internet, além de você pode registrar todos os dados técnicos sobre o mergulho como pressão, parâmetros de gás, peso, etc.

Deepblu

Também é um aplicativo usado para registrar atividades de mergulho. Além disso, ele te ajuda a descobrir outros pontos de mergulho e a planejar viagens baseando nas críticas de outros usuários. Há também a possibilidade de compartilhar fotos e vídeos com outras pessoas dentro do aplicativo.
Para quem trabalha na área de mergulho, o aplicativo permite que você anuncie serviços, criando pacotes e experiência de viagem. Também tem opções para que mergulhadores marquem encontros e se comuniquem dentro do programa. É reconhecido pelas organizações de mergulho como IDA, ITDA e DIWA.

Diverboard

É um outro aplicativo para registro de mergulho, no qual você pode colocar fotos, vídeos e todas informações técnicas da sua aventura e até as espécies que você encontrou naquela região. Ele também mostra quais são as lojas e os serviços próximos de onde você mergulhou, caso você queira mais comodidade.

iDeco Pro

Esse app é voltado para mergulhadores profissionais, pois ele tem monitoramento para descompressão e quantidade de gás usado. O programa ajuda também quem faz mergulho em circuitos abertos e fechado. No entanto, ele é pago e custa cerca de R$ 40.

TripWhistle Global SOS

Esse é um aplicativo interessante para quem percorre o mundo atrás de locais de mergulho. Ele reúne os números de emergência de 196 países, incluíndo polícia, bombeiros e ambulâncias. Além disso, fornece a sua localização exata com latitude e longitude. É grátis para dispositivos com iOS.

Conheça o Diveroid, equipamento barato que pretende substituir câmera aquática, bússola, computador e logbook

Conheça o Diveroid, equipamento barato que pretende substituir câmera aquática, bússola, computador e logbook

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Mergulho não uma atividade barata, principalmente quando colocamos na ponta do lápis o custo com os equipamentos. Para diminuir este custo, a Artisan & Ocean criou o Diveroid, que promete diminuir investimento dos mergulhadores em diário de mergulho, computadores de navegação, bússola e câmera subaquática.

O gadget que reúne isso tudo está em pré-venda no Kickstarter por US$ 213 (R$ cerca de 850). Ele é barato porque transforma seu celular em um computador de mergulho, sendo um misto de case a prova d’água com lentes para fotos, bússola e diário eletrônico. O dispositivo aguenta até uma profundidade de 60 metros.

Veja o Diveroid funcionando:

Além disso, o foco do Diveroid são os alertas tão importantes para os mergulhadores em tempo real (mesmo ao gravar vídeos ou imagens) para evitar doenças descompressivas, medindo a profundidade, tempo e velocidade de subida com cores e vibrações brilhantes a qualquer momento durante o mergulho.

“Eu estava convencido de que um smartphone poderia substituir um computador de mergulho e isso inspirou nossa criação do DIVEROID.Nosso modelo mais recente é um dispositivo compacto completo que fornece um computador de mergulho de alta qualidade, câmera subaquática, bússola e logbook para aprimorar sua experiência de mergulho. O DIVEROID funciona com quase todos os smartphones do mercado e é o único computador de mergulho modular existente acoplável à carcaça do smartphone”, explica Jungil Kim, CEO e fundador da Artisan & Ocean.

Conheça algumas das características do Diveroid:

  • Computador de mergulho inovador, câmera subaquática de alto funcionamento, bússola e diário de mergulho em um dispositivo compacto que funciona convenientemente com praticamente qualquer smartphone disponível. Além disso, possui um recurso de ajuste de botão interno registrado por patente para que seu smartphone se encaixe perfeitamente no dispositivo. O novo aplicativo da DIVEROID também suporta o modo de mergulho livre, que inclui alarme de profundidade, apneia estática e muito mais.
  • Permite que a câmera do seu smartphone funcione totalmente debaixo d’água, incluindo o uso de diferentes ângulos da câmera, incluindo correção de largura ultra larga, ampla, zoom, selfie e cor, com simples operação de botão para fotos em alta resolução e vídeos em 4K.
    Não é mais necessário manter seus diários de bordo à mão. A aplicativo do gadget mantém seus diários de bordo automaticamente e sincroniza com suas fotos / vídeo, para que você possa revisar completamente todo o mergulho de relance.
  • Possui um sistema de O-ring duplo com um alcance à prova d’água de 60 m (200 pés) e é fabricado com materiais de qualidade, incluindo Gorilla Glass e Policarbonato resistente a riscos e fibra de vidro para alta resistência e durabilidade, para suportar as condições do oceano. A bateria interna do dispositivo também dura mais de 500 mergulhos, estimados em dois anos.
  • Sistema Anti-Fog – O fog dentro da caixa destrói as imagens subaquáticas. O DIVEROID possui um sistema embutido, incluindo cinco ‘dissipadores de calor’ ‘, que drenam o calor e evitam o embaçamento.

Veja como é o logbook:

Rio de Janeiro terá guia de mergulho com mapeamento de belezas naturais

Rio de Janeiro terá guia de mergulho com mapeamento de belezas naturais

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O Rio de Janeiro tem muitas belezas escondidas do fundo do mar e que agora estão sendo reveladas no primeiro guia de mergulho do Rio de Janeiro. Um mapeamento que é resultado do projeto Ilhas do Rio, criado pelo Museu Nacional. Dentre os tesouros identificados está uma “esponja-carioca” de cinco centímetros de diâmetro, chamada Latrunculia janeirensis, espécie descoberta há seis anos.

O lançamento do ‘Guia de Biodiversidade Marinha e Mergulho nas Ilhas do Rio’ está previsto para dezembro. No projeto estão envolvidos 19 pesquisadores do Rio e de São Paulo, que mapearam 300 espécies da fauna e da flora marinha. Eles destacaram também 10 pontos da costa, incluindo naufrágios, como pontos de mergulho. Tudo com informações e fotos, na publicação que será bilíngue e gratuita.

Revelações do Guia

Dentre o conteúdo que será apresentado no guia, estão informações sobre espécies que até agora só podem ser encontradas no Monumento Natural das Ilhas Cagarras. A área é habitat do polvo Octopus Vulgaris, um molusco que é cobiçado pelos pescadores. Também é lá que podem ser visto ouriço-do-mar-gigante (Diadema antillarum), raro no litoral carioca, mas que pode ser observado nas ilhas Comprida e Filhote da Cagarra.

Com informações de O Globo.

Óleo no Nordeste pode impactar o mergulho… e muito!

Óleo no Nordeste pode impactar o mergulho… e muito!

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Gostaríamos escrever sobre mais uma dica de mergulho, porém diante do crime ambiental ocorrido na costa nordestina, resolvemos manifestar nossa preocupação. Afinal, o mar é fonte para os textos deste blog e para as atividades da Onda Azul. A situação ameaça o turismo e os principais pontos de mergulho da região. São mais de 150 áreas atingidas, 68 municípios, neste derramamento que é o maior em extensão nos últimos 30 anos.

Enquanto voluntários e as autoridades locais se mobilizam, o Governo Federal está mais preocupado em culpar alguém. É o que mostra esse texto dos nossos parceiros da Divers For Sharks. Nele há um resumo do que aconteceu até agora e como a inércia do Ministério do Meio Ambiente pode gerar danos irreversíveis ao litoral nordestino. As imagens deixam qualquer mergulhador de coração partido.

Entre as áreas de mergulho ameaçadas, duas merecem destaque: a Costa dos Corais, região de 130 km entre Alagoas e Pernambuco; e o Arquipélago de Abrolhos, no Sul da Bahia. O primeiro é o segundo maior banco de arrecifes do mundo, que durante a maré baixa podem ser sufocados. Já a segunda é uma área importante para a reprodução das baleias jubarte no Atlântico-Sul, cujo período começa em novembro.

Das áreas atingidas no Nordeste, 16 delas são usadas por aves de espécies migratórias e são importantes para a passagem ou temporada. A contaminação acontece justamente no período em que acontece o ciclo de viagens desses animais. Na imagens que estão sendo divulgadas é possível ver que o óleo já conseguiu matar alguns deles.

“Nesses lugares de descanso, as aves procurar uma sujeirinha como galhos, folhas, para não chamar a atenção do predador. Nos preocupamos porque a interferência [do óleo] não afeta só o local onde se alimentam, mas essa sujeira oleosa pode ser vista como local de refúgio e fazer como eles se melem”, explica Renato Gaban-Lima da Universidade Federal de Alagoas em entrevista ao UOL.

O turismo ainda não sofreu impacto, visto que ainda estamos no período de baixa temporada. Porém há confirmação de que o óleo chegou a locais como Praia de Carneiros (PE), Lençóis Maranhenses (MA), Pipa (RN), Porto de Galinhas (PE) e Morro de São Paulo e Itacaré (BA). Enquanto uma ação grandiosa não vem, resta torcer pelo trabalho dos voluntários e das autoridades locais, pois os danos podem durar por 20 anos.

A breve história do SS President Coolidge

A breve história do SS President Coolidge

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Espiritu Santo é um destino conhecido no mundo do mergulho como uma das melhores áreas para a atividade. Uma das razões é o SS Presidente Coolidge, considerado um dos naufrágios mais acessíveis que se tem conhecimento.

O presidente SS Presidente Coolidge foi comprado pela Dollar Steamship Company em outubro de 1929, juntamente com seu navio irmão, o Presidente SS Hoover, por pouco mais de US$ 7 milhões cada. Ele foi lançado no dia 21 de fevereiro 1931 pela primeira-dama Grace Coolidge. O batismo foi feito com uma garrafa de água do rio Black River, que passava pelas terras do ex-presidente Calvin Coolidge. Além disso, o EUA viviam a Lei Seca.

Era um navio de luxo, digno do nome presidencial. Na época, o navio (junto com seu navio irmão) era o maior navio mercante construído nos EUA. Chegando a 654 pés, 3 polegadas de comprimento, 81 pés em viga, com uma profundidade de 34 pés e pesando 21.936 toneladas. Foi projetado para acomodar 988 passageiros, além de uma tripulação de 385 pessoas. Não foram poupadas despesas com a decoração do interior, comparável com os melhores hotéis da época. O entretenimento a bordo ‘era o estado da arte’, incluindo duas piscinas de água salgada, academia, cinema, bolsa de valores, salão de beleza e “ar condicionado” por toda parte. Todos os quartos tinham telefone com as cabines de primeira classe e muitos da classe especial tinham banheiros privativos.

Rotas e falência

Lançado em 10 de setembro 1932, o SS Presidente Coolidge obteve sucesso como navio de cruzeiro de primeira classe. Operava em San Francisco, visitou portos como Honolulu, Yokohama, Xangai, Hong Kong e Manila, estabelecendo recordes para travessias transpacíficas, tanto para o leste quanto para o oeste, algumas por até 14 horas. Apesar da depressão econômica, o SS Presidente Coolidge e o SS Hoover eram navios lucrativos. Isso ocorreu em parte por causa de um subsídio por correio do governo dos EUA. Eles eram os navios mais lucrativos da linha. Em 1937, a Dollar Liners foram forçados a alterar suas rotas devido ao crescente conflito entre o Japão e a China, que tornou o porto de Xangai inoperante. De Kobe, o SS Hoover foi instruído a pular Xangai e navegar diretamente para Manila. Ao tentar navegar pela costa nordeste de Taiwan, nos 11 dezembro de 1937, encalhou na Ilha Hoishoto, em parte devido ao mau tempo, e mais tarde foi declarada uma perda completa. Isto, em conjunto com a má gestão grave, levou a Dollar Liners a se tornar insolvente, e por sua vez, sendo tomada pelo governo dos EUA, mudando o nome da empresa para American President Lines Ltd. em 1º de novembro 1938.

Nem um ano depois, a guerra eclodiu na Europa; serviços de transporte normais foram interrompidos quando as rotas se tornaram perigosas. Os Estados Unidos primeiro armazenaram material e depois forneceram suprimentos para as forças aliadas. O Presidente Coolidge, juntamente com outros navios de passageiros, foi mantido ocupado durante os primeiros anos da guerra, evacuando cidadãos americanos de toda a Ásia e posteriormente servindo como transporte para o exército americano, reforçando as guarnições do Pacífico. Foi em uma de suas últimas viagens como navio de cruzeiro que ela estabeleceu um recorde histórico para navios mercantes no número total de passageiros transportados em serviço normal.

Um ano depois, a guerra eclodiu na Europa; serviços de transporte normais foram interrompidos quando as rotas se tornaram perigosas. Os Estados Unidos primeiro armazenaram material e depois forneceram suprimentos para as forças aliadas. O SS Presidente Coolidge, juntamente com outros navios de passageiros, foi mantido ocupado durante os primeiros anos da guerra, evacuando cidadãos americanos de toda a Ásia e posteriormente servindo como transporte para o exército americano, reforçando as guarnições do Pacífico. Foi em uma de suas últimas viagens como navio de cruzeiro que ela estabeleceu um recorde histórico para navios mercantes no número total de passageiros transportados em serviço normal.

Como escolher o seu destino?

Lançado em 10 de setembro 1932, o SS Presidente Coolidge obteve sucesso como navio de cruzeiro de primeira classe. Operava em San Francisco, visitou portos como Honolulu, Yokohama, Xangai, Hong Kong e Manila, estabelecendo recordes para travessias transpacíficas, tanto para o leste quanto para o oeste, algumas por até 14 horas. Apesar da depressão econômica, o SS Presidente Coolidge e o SS Hoover eram navios lucrativos. Isso ocorreu em parte por causa de um subsídio por correio do governo dos EUA. Eles eram os navios mais lucrativos da linha. Em 1937, a Dollar Liners foram forçados a alterar suas rotas devido ao crescente conflito entre o Japão e a China, que tornou o porto de Xangai inoperante. De Kobe, o SS Hoover foi instruído a pular Xangai e navegar diretamente para Manila. Ao tentar navegar pela costa nordeste de Taiwan, nos 11 dezembro de 1937, encalhou na Ilha Hoishoto, em parte devido ao mau tempo, e mais tarde foi declarada uma perda completa. Isto, em conjunto com a má gestão grave, levou a Dollar Liners a se tornar insolvente, e por sua vez, sendo tomada pelo governo dos EUA, mudando o nome da empresa para American President Lines Ltd. em 1º de novembro 1938.

Nem um ano depois, a guerra eclodiu na Europa; serviços de transporte normais foram interrompidos quando as rotas se tornaram perigosas. Os Estados Unidos primeiro armazenaram material e depois forneceram suprimentos para as forças aliadas. O Presidente Coolidge, juntamente com outros navios de passageiros, foi mantido ocupado durante os primeiros anos da guerra, evacuando cidadãos americanos de toda a Ásia e posteriormente servindo como transporte para o exército americano, reforçando as guarnições do Pacífico. Foi em uma de suas últimas viagens como navio de cruzeiro que ela estabeleceu um recorde histórico para navios mercantes no número total de passageiros transportados em serviço normal.

Um ano depois, a guerra eclodiu na Europa; serviços de transporte normais foram interrompidos quando as rotas se tornaram perigosas. Os Estados Unidos primeiro armazenaram material e depois forneceram suprimentos para as forças aliadas. O SS Presidente Coolidge, juntamente com outros navios de passageiros, foi mantido ocupado durante os primeiros anos da guerra, evacuando cidadãos americanos de toda a Ásia e posteriormente servindo como transporte para o exército americano, reforçando as guarnições do Pacífico. Foi em uma de suas últimas viagens como navio de cruzeiro que ela estabeleceu um recorde histórico para navios mercantes no número total de passageiros transportados em serviço normal.

Vida nova

Quando os Estados Unidos entraram na guerra, após o ataque a Pearl Harbor pelos japoneses no final de 1941, todo o transporte foi controlado pela War Shipping Administration. O SS Presidente Coolidge foi reformado e pintado de cinza marinho, para iniciar sua segunda vida como transporte de tropas e transportar soldados e suprimentos vitais para o Pacífico. Curiosamente, a Marinha dos EUA ‘sugeriu’ alguns elementos no projeto do SS Presidente Coolidge (e do Hoover) que facilitaram a conversão, incluindo a capacidade de montar armamentos defensivos nos conveses dos navios. Quando a conversão foi concluída, a maioria dos itens e móveis luxuosos havia sido removida, embarcada ou substituída por equipamentos mais utilitários. Equipado, ele podia transportar mais de 5.000 soldados, mais tripulação e banheiros extras foram adicionados para atender ao aumento da capacidade humana.

O SS Presidente Coolidge fez uma série de pistas para o Sul-Pacífico transportando tropas e suprimentos antes que ela fez sua última viagem de San Francisco no 6 º de outubro 1942 com destino a que era então conhecido como o Novas Hébridas e a ilha de Espiritu Santo.

Diminui o avistamento de tubarões-baleia no Caribe

Diminui o avistamento de tubarões-baleia no Caribe

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Uma situação preocupante no Mar do Caribe: diminui a quantidade de tubarões-baleias avistadas naquela região. Considerado um dos habitats espécie por causa das águas oceânicas tropicais e quentes temperadas, além da farta quantidade de alimentos.

As causas passam pela poluição dos mares, a pesca predatória, mas também pelo turismo desenfreado. São muito os casos de animais que ficam machucados por causa dos barcos que se aproximam dos animais. Além disso, o contato em geral interrompe o processo de alimentação dos peixes. Como mostra o vídeo abaixo.

Nós, mergulhadores, não devemos apoiar esse tipo de turismo predatório. Mais do que isso, devemos trabalhar pela preservação dos locais que são a base das nossas atividades: os mares.

Como se formam as ressacas

Como se formam as ressacas

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As ressacas são fenômenos comuns durante o inverno no Hemisfério Sul. Causadas principalmente por eventos que acontecem no mar e , dependendo, por causa do vento forte. Este último ao soprar sobre a superfície do oceano, formando ondas com pequena amplitude chamadas ondas capilares. No entanto, isso permite a transferência de energia constantemente para a superfície do mar, um processo complexo, porém quanto maior for o período no qual o vento sopra e sua intensidade, maiores serão as ondas.

Além disso, existem eventos meteorológicos intensos como os ciclones sobre os oceanos, divididos em tropicais, subtropicais e extratropicais. Todos eles são sistemas de baixa pressão atmosférica onde o ar se movimenta no sentido horário, no Hemisfério Sul, e no sentido anti-horário no Hemisfério Norte como explica o site do Climatempo. E isso acontece na costa brasileira com mais frequência do que você pensa.

As ressacas são mais comuns em duas épocas do ano, como explica o Dr. Jeferson Prietsch Machado, professor de Meteorologia na Unesp. “Se focarmos no Litoral Sul e Sudeste do Brasil, as ressacas podem ocorrer em qualquer época do ano. Entretanto, é mais comum durante o inverno e a primavera, quando a formação dos ciclones extratropicais ocorre com maior frequência”, salienta.

Para piorar a situação, a profundidade das áreas litorâneas influenciam na formação das ondas. Quanto mais rasas, maior pode ser a altura das ondas. Junto com os ciclones e o vento forte, a situação pode gerar uma ressaca mais forte dependendo da área. Além disso, formação das praias, a direção em que ela aponta são outros fatores que podem aumentar a destruição provocada pelo mar.

Ah, o Brasil!

Somando isso tudo, temos uma situação de construções irregulares no Brasil, decorrente do formato em que foi feita a ocupação do nosso território. Historicamente temos construções em área de dunas, que representam uma situação de risco. Além disso, quem nunca sonhou em ter uma segunda casa numa área de praia? Em geral, essas ocupações são feitas em faixas de areia ou duna, vulneráveis às ressacas do mar.

Soma-se isso a falta de fiscalização do Poder Público, que sempre foi omisso para essa situação. Não só por permitir construções irregulares no litoral, mas também por incentivar a ocupação e realizar obras nas faixas litorâneas do país. Em 10 anos essa prática gerou R$ 270 bilhões de prejuízo aos nossos cofres. Enquanto isso, o interior do Brasil continua com uma ocupação territorial baixíssima.

Cinco produtos amigos do meio ambiente que poderíamos ter no Brasil

Cinco produtos amigos do meio ambiente que poderíamos ter no Brasil

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Em um mês que se falou tanto em preservação da Amazônia, é importante analisarmos o que temos feito não só em prol da floresta tropical, mas também para meio ambiente de uma forma geral. Nós, que estamos sempre em contato com a fauna e a flora no mar, temos que ter esse compromisso bem claro. No entanto, é importante salientar que no Brasil ainda há poucas opções de produtos que tenham compromisso com a reciclagem, preservação e com o baixo uso de recursos naturais. Por isso, trouxéssemos cinco iniciativas estrangeiras que poderíamos copiar para ajudar na preservação dos oceanos. Veja!

Roupa de praia

Você sabia que existem biquínis e sungas biodegradáveis? É uma aquisição que ajuda a diminuir a poluição causada por essas peças. Ainda não é muito comum por aqui, mas pode ser encontrada na marca  Le Moro BeachwearEmi Beach Wear

Protetor Solar

O grande problema do produto é que são as substâncias químicas que compõem os protetores solares. Ao tomar banho no mar, eles são lançados na água e fazem mal aos corais e peixes. Para se ter uma ideia, o Havaí vai proibir o uso de produtos feitos a base de substâncias como oxibenzona e o retinil palmitato. No Brasil, as alternativas são as marcas Aliv e Shock.

Óculos de sol

A maioria dos produtos são feitos de plástico, uma das substâncias mais problemáticas da indústria contemporânea. Nossos parceiros da Divers For Sharks tem uma série de artigos sobre o assunto e quais são as consequências de uma realidade plastificada. Aqui, no Brasil, infelizmente não temos marcas que ofereçam óculos reciclados. Lá fora, marcas como a Wryuma e Wooze trabalham com produtos reciclados.

Chinelo de Dedo

Apesar de termos a Havaianas, que é conhecida mundialmente pelo chinelo, não temos marcas que trabalhem com o reaproveitamento do material. Em geral, eles são feitos de borracha ou plástico. No Brasil, nós tínhamos a Góoc, mas ao que parece eles não fazem mais esse tipo de sandália. Atualmente, as iniciativas são feitas em pequena escala, por artesãos. Enquanto isso, lá fora, existe a Brothers We Stand.

Brinquedos

Em geral, quando levamos as crianças para curtir um dia na praia, temos que carregar os brinquedos que são feitos de… PLÁSTICO. Assim como os óculos de sol e as roupas de praia.Mas existe alternativa no Brasil? Infelizmente não! Enquanto isso, na gringa, a Green Toys sand playset tem uma linha infantil feita de material reciclado.

Fica a inspiração!

Mergulho livre com tubarões nas Bahamas

Mergulho livre com tubarões nas Bahamas

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Um dos grandes diferenciais do mergulho é o contato com habitats de várias espécies marinhas, dentre elas estão os tubarões. O rei dos mares é uma das espécies mais ameaçadas do mundo, uma situação decorrente pelo mito criado pelas produções cinematográficas de Hollywood. Mas nada disso é verdade e, nas Bahamas, você tem a chance de mergulhar com esse belo peixe como mostra o vídeo abaixo.

Para quem ainda acredita que os tubarões são monstros, acompanhe o trabalho realizado pelos nossos parceiros da Divers For Sharks na luta pela preservação dessa espécie. Para entender um pouco sobre a importância deste animal no equilíbrio dos oceanos, nós recomendamos que você leia como Hollywood criou esse mito e como esse peixe vem sendo caçado pelo mundo.

As imagens impressionantes de um concurso de fotografia subaquática

As imagens impressionantes de um concurso de fotografia subaquática

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O concurso de fotografia subaquática Scuba Diving’s 2019 divulgou vencedores deste ano. A competição acontece há 15 anos, sempre revelando o talento e a criatividade de fotógrafos submarinos ao redor do mundo. Foram 2.560 imagens inscritas, enviadas por profissionais e amadores, dividas nas categorias Ambiente, Câmera Compacta, Macro e Grande Angular. Separamos as fotos que foram premiadas.

Melhor Foto: Jack Israel
Câmera: Nikon D750
História da foto: A imagem foi feita na Enseada Rasa, localizada no Mar de Cortez, no México. Segundo Jack, ele e 19 mergulhadores russos mergulharam e, com as luzes dos seus equipamentos, começaram a atrair plânctons. Com isso, um cardume de arraias se aproximou e para evitar um choque com os peixes, o fotógrafo acionou a câmera, tirando as fotos e afastando os animais.

Ambiente

Florent Gooden, Guadalupe Island, Mexico
Florent Gooden, Guadalupe Island, Mexico

1º Lugar: Florent Gooden, Ilha de Guadalupe, México
Câmera: Canon 1DX Mark II
História da foto: Era o segundo dia de mergulho dentro da jaula na costa da Ilha de Guadalupe. Pela manhã não houve muito movimento, conta o fotógrafo. No entanto, à tarde, um tubarão com cerca de cinco metros apareceu.

Primeiramente, o peixe encostou na isca de atum e desapareceu. Mas, usando o instinto dos grandes caçadores, o grande tubarão branco voltou, desta vez pegando a isca. Foi tudo muito rápido, mas segundo o mergulho, houve tempo suficiente para enquadrar e tirar a foto enquanto o tubarão comia a pesca.

2º lugar: Franco Tulli, Estreito de Cabo, Indonesia
Câmera: Canon 7D Mark II
História da foto: O animal é um pequeno polvo de côco de 5 cm. A foto foi feita em fundo arenoso a 18 metros de profundidade, usando uma lente para macro e um dispositivo inserido no flash chamado snoot, que cria uma luz cônica. A maior dificuldade, segundo o fotógrafo, era o tempo limitado para a foto e colocar o snoot na posição correta e acertar a luz. A imagem não precisou de nenhum corte.

3º lugar: Galice Estreito de Cabo, Indonesia
Câmera: Olympus OM-D E-M1 II
História da foto: Durante um mergulho nas águas escuras, o fotógrafo notou que um pequeno peixe nadando ao lado de uma água viva a 19 metros de profundidade. Muitos animais usam esse artifício para se proteger. Para fazer a foto, ele teve que esperar o momento certo para que as duas espécies se alinhassem.

Câmera Compacta

Kyungshin Kim, South Korea
Kyungshin Kim, South Korea

1º lugar: Kyungshin Kim, South Korea
Câmera: Olympus Tough TG-4
História da foto: Inicialmente, o mergulhador tinha a intenção de fotografar anêmonas a 21 metros de profundidade por causa da água fria. Ele já estava voltando para a superfície quando encontrou essa colorida água-viva.

2º lugar: Nikki Hazouri, Grande Cayman, Ihas Caymam
Câmera: Olympus Tough TG-5
História da foto: O fotógrafo mergulhou na localidade conhecida como Gruta do Diabo, conhecida pela população de pirapemas. Estava escuro e havia um peixe se escondendo embaixo de uma borda. Foi quando ele colocou a mão sobre o local e decidiu tirar uma foto, usando a luz ambiente. O resultado foi essa imagem.

3º lugar: Juho Karu, Taveuni, Fiji
Câmera: Olympus Tough TG-5
História da foto: Durante um mergulho no Garden Island Resort, na Ilha de Taveuni, em Fiji, local conhecido pela sua barreira de corais, o mergulhador encontrou esse camarão mantis, procurando material para construir uma casa. Ao notar a presença do fotógrafo, o animal se escondeu em uma fenda, mas ele não desistiu. Com uma lanterna, ele iluminou o local até que o crustáceo se acostumar, sair novamente e conseguir a imagem.

Macro

Nicholas Samaras, Stratoni, Greece
Nicholas Samaras, Stratoni, Greece

1º lugar: Nicholas Samaras, Stratoni, Grécia
Câmera: Canon EOS 5D Mark II
História da foto: Stratoni é um pequeno golfo no Mar Egeu, que costumava ser um local rico em vida marinha – incluindo cavalos-marinhos. Três décadas de pesca predatória destruiu o fundo do mar, que depois foi varrido por uma inundação. Recentemente, uma equipe de biólogos redescobriu a região, então o fotógrafo decidiu ir até lá para fotografar o seu peixe predileto.

2º lugar:  Tobias Friedrich, Tulamben, Bali, Indonésia
Câmera: Canon EOS-1D X Mark II
História da foto: Durante um mergulho nas águas escuras de Tulamben, uma lula de recife nadou próximo do mergulhador. Depois de fotografar o molusco com as configurações normalmente usadas para esse tipo de ambiente, ele resolveu mudar, usando uma velocidade mais lenta do obturador da câmera para captar a sombra em torno do animal. Foram necessárias várias tentativas até chegar ao resultado final.

3º lugar: Marco Gargiulo, Sorrento, Itália
Câmera: Nikon D850
História da foto: A imagem do John Dory, também conhecido como Zeus Faber foi capturada durante um mergulho noturno em Marina Grande, no Golfo de Nápoles. O fotógrafo mora perto da região e revelou que ela é ótima para fotografias, principalmente no inverno.

Grande Angular

Gabriel Barathieu, Mayotte
Gabriel Barathieu, Mayotte

1º lugar: Gabriel Barathieu, Mayotte, Oceano Índico
Câmera: Canon EOS 5DS R
História da foto: A foto foi tirada na Lagoa de Mayotte, um arquipélago localizado entre Moçambique e Madagascar pela manhã. O fotógrafo saiu de madrugada pela tentar ver baleias jubarte em um momento tranquilo. Ele deu sorte e acabou encontrando mãe e filho, fazendo uma foto há menos de um metro dos animais. Segundo o mergulhador, para tirar a foto é necessário que os mamíferos aceitem a sua presença.

2º lugar: – Hannes Klostermann, Homestead, Flórida (EUA)
Câmera: Nikon D500
História da foto: A foto foi feita no Everglades Outpost, uma região de proteção de uma organização educacional sem fins lucrativos. Os jacarés são levados para lá porque poderiam ser mortos ou feridos.

3º lugar: Pier Mane, Trou-Aux-Biches, Mauritius
Câmera: Olympus E-M1 Mark II
História da foto: Grand Baie e Trou-aux-Biches são uns dos pontos mais interessante das Ilhas Maurício. As zonas de mergulho são formadas por recifes artificiais, resultado de naufrágios programados. Na foto está o KT Mawar, um pesqueiro chinês e peixes que estavam buscando refúgio dentro dele.

Prezados mergulhadores, clientes e amigos,

Em função da atual situação do Brasil e do mundo, de quarentena, isolamento físico e proibição de agrupamento de pessoas num mesmo local, teremos que alterar nossas atividades de mergulhos e de cursos. Nosso calendário está temporariamente suspenso até segunda ordem e deste momento em diante trabalharemos apenas com cursos sob consulta e demanda. Se você tem interesse em algum curso do Onda Azul ou parceiros, entre em contato por e-mail e nos conte sua necessidade. Iremos atender da melhor forma possível.

Desde já agradecemos a atenção e compreensão,

Paulo Guilherme Pinguim
Fundador do Centro de Estudos do Mar Onda Azul